A menos de uma semana do fim do mandato, Biden retira Cuba da lista de patrocinadores do terrorismo

  • 14/01/2025
(Foto: Reprodução)
Medida foi anunciada nesta terça-feira (14), mas deve ser revertida assim que Trump assumir o governo. Casa Branca espera que Cuba liberte presos políticos. Presidente Joe Biden discursa na Casa Branca durante uma cerimônia sobre o Dia Mundial da AIDS com sobreviventes, suas famílias e defensores, neste domingo (1º) Manuel Balce Ceneta/AP O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, retirou Cuba da lista dos países que patrocinam o terrorismo. A medida foi anunciada nesta terça-feira (14), a menos de uma semana do fim do mandato do democrata. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp A Casa Branca afirmou que espera que Cuba liberte vários presos políticos, conforme negociações feitas com a ajuda da Igreja Católica. Logo em seguida, o governo cubano anunciou que iria libertar 553 prisioneiros. "Uma avaliação foi concluída e não temos informações que sustentem a designação de Cuba como um estado patrocinador do terrorismo", disse um alto funcionário do governo dos Estados Unidos. O governo norte-americano garantiu que a medida foi discutida com a equipe do presidente eleito, Donald Trump. Ainda assim, segundo a Associated Press, Trump deve reverter a decisão já na próxima semana. No novo governo, o principal diplomata dos Estados Unidos será Marco Rubio, que foi indicado para o cargo de secretário de Estado. A família dele fugiu de Cuba na década de 1950 antes da revolução comunista que levou Fidel Castro ao poder. Há anos, Rubio defende sanções à ilha. O indicado para ser o próximo secretário de Estado comparecerá ao Comitê de Relações Exteriores do Senado na quarta-feira (16) para uma sabatina. Depois, os senadores votarão se aprovam a indicação de Trump ou não. Durante o governo de Barack Obama, os Estados Unidos já haviam retirado Cuba dessa lista. À época, os dois países estavam em um processo de reaproximação. Em 2021, no entanto, Trump reverteu a medida de Obama. Ao voltar Cuba à lista, o governo Trump citou o apoio do país ao líder da Venezuela, Nicolás Maduro, e sua recusa em extraditar rebeldes colombianos para a Colômbia, entre outras questões, incluindo o abrigo contínuo de americanos procurados pela Justiça. Grupos de direitos humanos e ativistas, incluindo a Conferência dos Bispos Católicos dos EUA, pressionaram a administração Biden para retirar Cuba da lista. Cuba elogiou a medida anunciada por Biden, mas disse que ela não é suficiente. O governo cubano afirmou que, no futuro, outros presidentes americanos podem reverter ações que afrouxaram sanções contra país. LEIA TAMBÉM Kate Middleton diz que câncer está em remissão Estátuas de Trump com pose de Buda fazem sucesso na China Cessar-fogo em Gaza está 'mais próximo que nunca', diz negociador VÍDEOS: mais assistidos do g1

FONTE: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2025/01/14/biden-deve-remover-cuba-da-lista-de-patrocinadores-do-terrorismo.ghtml


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