'Bullying', unilateralismo e ameaça à paz: os argumentos da China para levar para a ONU a conduta do governo Trump no tarifaço

  • 17/04/2025
(Foto: Reprodução)
Em carta enviada aos países membros das Nações Unidas, o governo chinês acusa os Estados Unidos de intimidar e 'lançar uma sombra sobre os esforços globais pela paz e desenvolvimento' ao usar tarifas como armas. Trump (presidente dos EUA) e Xi Jinping (presidente da China) AFP A China enviou uma carta para todos os 193 Estados-membros das Nações Unidas para convocá-los para uma reunião informal do Conselho de Segurança da ONU na próxima quarta-feira (23). ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp A nota-convite para a reunião, que deve ser realizada no próximo dia 23, critica especificamente os EUA pelo tarifaço imposto por Donald Trump. Pequim acusa a Casa Branca de praticar "bullying" contra o resto do mundo, em particular os países em desenvolvimento, e de tomar decisões unilaterais. O texto também acusa Washington de "violar gravemente as regras do comércio internacional (...) lançando uma sombra sobre os esforços globais pela paz e desenvolvimento". Segundo a agência de notícias Reuters, a missão dos EUA nas Nações Unidas encaminhou um pedido de comentário sobre a reunião planejada pela China ao Departamento de Estado, mas ainda não obteve resposta. A agência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento disse, nesta quarta-feira, que o crescimento econômico global pode desacelerar para 2,3%, à medida que as tensões comerciais e a incerteza impulsionam uma tendência recessiva. Os últimos desdobramentos da guerra comercial entre China e EUA Mais cedo, nesta quarta, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Li Jian, afirmou que os Estados Unidos deveriam interromper sua prática de "pressão máxima" e desistir de ameaças e chantagens se realmente quiserem dialogar e negociar com o país asiático para evitar a crescente guerra tarifária. A afirmação chega apenas um dia após um comunicado no site oficial da Casa Branca informar que a China irá encarar tarifas de até 245% como resultado de suas "ações retaliatórias". China proíbe entrega de jatos da Boing em reação ao tarifaço de Trump No mesmo dia, a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou que o presidente Donald Trump considera que os americanos não precisam firmar um acordo comercial com a China sobre tarifas. Segundo ela, a responsabilidade pelas negociações sobre tarifas recíprocas agora está com o governo chinês. "A bola está com a China. A China que precisa fazer um acordo conosco. Nós não precisamos fazer um acordo com eles. Não há diferença entre a China e qualquer outro país, exceto pelo fato de que eles são muito maiores — e a China quer o que nós temos... o consumidor americano", afirmou ela. Em resposta à Casa Branca, o porta-voz chinês relembrou que a guerra tarifária foi iniciada pelos EUA, não pela China. "A China não quer uma briga, mas também não tem medo de uma", disse Li Jian. Lin Jian, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China Reuters A guerra comercial entre os dois países começou no início deste mês quando o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou um tarifaço contra produtos chineses e de vários outros países. Uma semana depois, as tarifas foram reduzidas por um prazo de 90 dias para negociações. No entanto, os EUA mantiveram e ampliaram as taxas para os produtos da China. Atualmente, a taxa aplicada pelos EUA a produtos chineses é de até 245%. A exceção é para produtos eletrônicos, como smartphones e laptops. Já a China está taxando em 125% os produtos americanos.

FONTE: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2025/04/17/bullying-unilateralismo-e-ameaca-a-paz-os-argumentos-da-china-pra-levar-para-a-onu-a-conduta-do-governo-trump-no-tarifaco.ghtml


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