Secretário de Transportes dos EUA diz que trajetórias de voos estavam corretas e que acidente em Washington era evitável
30/01/2025
Jato da American Airlines partiu do Kansas e estava próximo do pouso, quando sofreu acidente com colisão em helicóptero. Ainda não se sabe ainda o que provocou o acidente e autoridades informaram que não acreditam que haja sobreviventes. Avião comercial e helicóptero militar colidem nos EUA
O secretário de Transportes dos EUA, Sean Duffy, informou em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (30) que o avião seguia o plano de voo e não havia nada de incomum na rota do helicóptero antes do acidente. As duas aeronaves colidiram próximo ao aeroporto em Washington e, segundo as autoridades, ninguém sobreviveu.
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O acidente aconteceu na noite desta quarta-feira (29) depois da colisão de um avião comercial da empresa American Airlines que transportava 64 pessoas, entre passageiros e tripulantes, e um helicóptero militar com três pessoas.
De acordo com Sean Duffy, tanto o helicóptero quanto o avião estavam voando em padrões normais e que “tudo era padrão antes do acidente”, ressaltando que helicópteros militares dos Estados Unidos voam rotineiramente para cima e para baixo no rio Potomac, onde o acidente aconteceu.
“As trajetórias de voo do avião e do helicóptero não eram incomuns para o que acontece no espaço aéreo de DC”.
O secretário ainda ressaltou que não houve nenhuma falha na comunicação entre o helicóptero militar, o avião e a torre de controle de tráfego aéreo.
Após o acidente, o áudio da comunicação foi divulgado e mostra a torre de controle alertando o helicóptero de que havia um avião na rota. Na sequência, a torre faz o aviso da colisão.
Ao fim de sua fala, Duffy ainda disse que acreditava que o acidente era evitável.
Eu acho que era absolutamente evitável.
Apesar disso, as autoridades não apontaram o que pode ter acontecido que levou ao acidente. Na coletiva, informaram que está sendo feita uma investigação sobre as causas. O Pentágono também disse que estava iniciando uma investigação.
Antes das declarações, logo após o acidente, em uma publicação no Truth Social, o presidente Donald Trump questionou as ações da tripulação do helicóptero e dos controladores de tráfego aéreo no que ele descreveu como uma noite clara.
"Esta é uma situação ruim que parece que deveria ter sido evitada. NÃO É BOM!!!", ele escreveu.
A American Airlines informou que está colaborando com as investigações e que o piloto na aeronave era experiente. O capitão do voo estava há seis anos na companhia e o primeiro oficial estava há dois anos.
Na coletiva, as autoridades informaram que os destroços das aeronaves foram encontradas e que o avião está em três partes no rio, com água acima da cintura. Por isso, entre outras condições, disseram que não há sobreviventes e que agora estão focados no resgate dos corpos.
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Colisão pouco antes do pouso
O avião envolvido na colisão é um Bombardier CRJ700, com capacidade para 65 pessoas e utilizado para voos regionais. De acordo com as autoridades, era um voo da American Airlines que partiu de Wichita, no Kansas, com destino a Washington.
A batida aconteceu quando o avião estava a poucos metros da pista, momentos antes de pousar. A American Airlines confirmou que se trata de uma aeronave da companhia.
"Estamos cooperando com o Conselho Nacional de Segurança nos Transportes em sua investigação e continuaremos a fornecer todas as informações que pudermos", disse o CEO da companhia aérea, Robert Isom.
O helicóptero é um modelo Sikorsky UH-60 Black Hawk, usado pelas Forças Armadas dos Estados Unidos. Segundo o Exército americano, nenhum militar sênior estava a bordo.
Todos os pousos e decolagens foram suspensos no aeroporto, que fica a apenas 6 km do centro de Washington, D.C., onde está a Casa Branca.
Um avião com 64 pessoas a bordo e um helicóptero militar com 3 soldados bateram no ar em Washington, perto de aeroporto
Kevin Wolf/AP
Colisão entre jato comercial e helicóptero mobiliza socorristas em Washington, D.C., em 29 de janeiro de 2025
AP Photo/Alex Brandon